Sem ti morri por dentro e esqueci-me de mim
(Pateira de Fermentelos, 20 de Agosto de 2007)
Deambulando entre paisagens perdidas em recônditos espaços de memória, reencontro-me no seio das tuas eruditas palavras, sabendo a licor de ervas e paladares reconfortantes no calor dum café com espuma…
Entre lapsos de viagens siderais, eis-me num instante de volta a percursos de memórias com cheiros envolventes, sentires reluzentes…
Nesta fuga para momentos de sonho, recolho-me de mim em ti e como que me resguardando de agruras entretanto vividas, ausências sentidas, penúria de afectos, sentidos devolutos duma existência sem rumo, volto a enlaçar-me no teu olhar…