O tempo corre, voa sem dar tréguas, e ao olharmos para trás vemos que não vivemos...
chorar a solidão (Óis da Ribeira, 01 de Fevereiro de 2009)
escolhas exposição colectiva
ana almeida santos, ana sampaio (luna), antónio maia,
brice hardelin,
daniel oliveira,
fátima condeço, filipe faleiro,
guilherme santos,
hugo macedo,
johannes, josé ferreira, josé m. g. pereira,
karlusfilipe,
manuel araujo, marco niemi, marcos sobral, mário fernandes (opoisfoi), marta ferreira,
nuno miguel rosa, nuno ramos, nuno sacramento,
paulo a., paulo césar, pedro pais, pedro sacadura,
r. gonçalves,
sonia gomes,
tchiga e...
zanas
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Restaurante/Galeria Império dos Sentidos (Bairro Alto)
Entre correrias, trabalho e mais trabalho, rotinas para desculpar fragilidades que não queremos ver serem identificadas... urge parar... chorar uma solidão no meio de tanta gente por não ter aquele ser individual que nos dá corpo e sentir e força... e tempo... aquele tempo que corre e que voa sem dar tréguas, mas que, ao olharmos para trás, nos faz sentir que tudo valeu a pena...
10 comentários:
Ois da Ribeira, conheço muito bem, fica do lado de Águeda, penso que a água será da Pateira de Fermentelos. Imagino como deve estar, com tanta chuva que tem chovido!
O tempo voa sem dúvida mas fica este extraordinário registo que fizeste. As árvores "sós" despidas pelo Inverno e com água até aos ramos.
Vem aí a Primavera:-) o tempo voa mesmo!
Beijinhos grandes,
Ana Paula
Começaste este espaço com a tua melhor fotografia de sempre – pelomenosmente falando, na minha opinião – algures pelo meio colocaste mais outro dinossauro dos teus trabalhos fotográficos, e, como não há duas sem três, acabaste de atenchar aqui um novo marco na tua ascendente carreira como fotógrafo de luz e sentires. Pois que venham mais três, elevadas ao maior número primo que for entretanto descoberto!
Não sei que te diga, pois colocaste a fotografia e fizeste logo o comentário, o qual eu subscrevo plenamente. Por isso não digo mesmo mais nada a seguir a te dizer que se as lágrimas formarem um rio, por esse rio navegarás em descoberta de um novo mundo cheio de... (o que é que me é permitido dizer aqui? - Excelentes fotos com uma... percebes?)
Abraço, boa semana.
O Repórter Alentejano.
Não conheço lugar algum de Portugal, apesar de ter este paraíso d'além mar no meu DNA.
Mas neste momento, gostaria apenas de dizer que solidão é também um patrimônio.
Obrigada.
se compreendo, tantas vezes me revejo nesse estado de alma, a arte está em sobreviver e pensar que tudo vale a pena, como dizia o nosso Fernando pessoa...
Fabuloso!!
É a capacidade de termos consciência das nossas fragilidades que faz com que não nos sintamos árvores despidas e sós.
Gritar os nossos medos, as nossas angústias, faz com que floresçamos, levando a que o sol brilhe na água cristalina em que banhamos.
Adorei esta foto!de grande sensibilidade!
Caem as folhas mortas sobre o lago;
Na penumbra outonal, não sei quem tece
As rendas do silêncio... Olha, anoitece!
- Brumas longínquas do País do Vago...
Veludos a ondear... Mistério mago...
Encantamento... A hora que não esquece,
A luz que a pouco e pouco desfalece,
Que lança em mim a bênção dum afago...
Outono dos crepúsculos doirados,
De púrpuras, damascos e brocados!
- Vestes a terra inteira de esplendor!
Outono das tardinhas silenciosas,
Das magníficas noites voluptuosas
Em que eu soluço a delirar de amor...
Florbela Espanca, in "Charneca em Flor"
Fernanda Magalhães
Só pessoas invulgarmente dotadas de grande sensibilidade conseguem partilhar tão cheias palavras, cheias de significados e de emoções...
assim o fizeram também, espaçados no tempo, a Ana Paula, o Vitor Cruz, o/a b, o Dário Santos, o muito estimado Ricardo Passos e agora também a Fernanda Magalhães...
Devo agradecer a todos a generosidade das palavras e das partilhas...
Bem-hajam!!
agradecimento também aos anónimos que, sob anonimato não permitem que me refira a eles de uma forma mais personalizada...
Agradecido por passarem por cá... também por deixarem tão bonitas palavras...
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