17 de agosto de 2013 proporcionou que me debatesse com a questão "que tempo o tempo tem, ou que importância lhe damos"... Acabo por concluir que o tempo, essa dimensão cronológica e temporal, não tem uma ligação linear com outros tempos, os de trabalho, da saúde, do estudo e da escola, o tempo para dar tempo ao tempo, o dos afetos, ou o da urgência das coisas numa qualquer razão da dimensão de cada um... o do ser feliz, o tempo de viagem, ou os tempos da partida e da chegada...
Acho que ambicionei por um tempo, que o tempo parasse no tempo... vivia-se a plenitude, a satisfação e a vivacidade, a alegria do momento único, surpreendente, imprevisto, intenso... seria mesmo um tempo sem tempo, quase que um cristalizar...
Foi apenas um tempo... um tempo assim, único, fundamental... quiçá intemporal, perpétuo até...
| marcas dum rosto perdido no tempo |
E depois, pela razão de estereótipos formatados... tudo é esquecido, tudo é passado!