quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Herança de solidão

As imagens permitem perpetuar emoções, vivências, sentidos de vida. Por vezes ao conviver-se com uma imagem sentimos que ela nos surge como uma metáfora de nós mesmos, como se fosse uma outra expressão, como que um prolongamento de nós, numa interpretação livre...
As imagens que presenciamos e com as quais convivemos... ou as sentimos como exteriores a nós, como um complemento de nós, ou como parte de nós...
Afinal, a fotografia pode servir como uma vida feita arte do que sentimos, vivemos ou representamos para nós ou para os outros, todos os dias, a cada dia que passa...
Fotografia oferecida a Marta Ferreira, cuja arte de sentir e de fotografar, muito me cativa e inspira...
Herança de Solidão (Óis da Ribeira, 07 de Outubro de 2007)

2 comentários:

Olhando o Sol disse...

Certamente que a Marta (que eu já tive o prazer de conhecer pessoalmente) merece esta prenda elaborada com a sensibilidade e qualidade que já são imagem de marca tuas.
Pouco mais poderei dizer, visto que esta composição segue a mesma temática das doutras que aqui apresentas, no entanto acrescento que a foto foi feita com um enquadramento espectacular onde se destaca a delicadeza da proa da bateira a tocar a margem da foto, dando assim a sensação de leveza e de uma espécie de “liberdade cativa” que, mais uma vez, põe a imaginação a trabalhar sem qualquer limite que não seja a capacidade de cada um.

Paula disse...

Acredito que a tua amiga Marta tenha ficado muito feliz com a oferta desta excelente imagem captada pelo teu olhar em Óis da Ribeira (Pateira de Fermentelos). Parabéns!
Beijinhos