Uma espera num tempo sem tempo
(Vale de Cambra, 02 de outubro de 2007)
(Vale de Cambra, 02 de outubro de 2007)
Agora que vivemos a plenitude do Outono, nada melhor que revisitar momentos passados que nos prendem a esta estação. Esta, pela luz que a caracteriza, possibilita sempre a obtenção de agradáveis "postais" que permitem vivenciar momentos de serenidade... num verdadeiro sentir "a paisagem" e os pequenos nadas que nos rodeiam...
Invernias de Primavera
(Vale de Cambra, 19 de março de 2008)
(Vale de Cambra, 19 de março de 2008)
2 comentários:
Who can say where the road goes,
Where the day flows?
Only time...
And who can say if your love grows,
As your heart chose?
Only time...
Who can say why your heart sighs,
As your love flies?
Only time...
And who can say why your heart cries,
When your love dies?
Only time...
Who can say when the roads meet,
That love might be,
In your heart.
And who can say when the day sleeps,
If the night keeps all your heart?
Night keeps all your heart...
Who can say if your love grows,
As your heart chose?
Only time...
And who can say where the road goes,
Where the day flows?
Only time...
Who knows?
Only time...
Who knows?
Only time...
(Enya)
Após a transcrição da letra desta música da irlandesa Enya (Eithne Patricia Ní Bhraonáin, só por curiosidade) que eu pessoalmente até aprecio bastante, fica o meu comentário:
Mantendo a linhagem das tuas publicações anteriores, continuas a apostar no binómio “amor / nostalgia” com fotografias de coisas do dia-a-dia às quais normalmente ninguém liga, mas que vistas pelo teu olhar certeiro e temperadas com a dose certa de criatividade culminam em trabalhos cativantes que atiçam a curiosidade para “o que virá a seguir”.
A tua “espera num tempo sem tempo”, para além do que acabei de dizer, é uma fotografia em que a complementaridade entre o castanho avermelhado das folhas caídas e o verde da grama cria a ilusão que estas e o banco flutuam – literalmente ao sabor do tempo – induzindo com isso uma enorme paz de espírito convidativa aos devaneios que a imaginação quiser.
As “invernias de primavera”, por seu lado transmitem alguma inquietação e, de uma forma muito subtil, alguma dose de desespero.
Uma fotografia bastante bem enquadrada que não só obedece à mais clássica regra, como explora o motivo duma foto bastante progressiva, para que não escape nenhum detalhe, até porque está bastante nítida e os detalhes estão lá aguardando serem devidamente interpretados.
Continua, já só faltam 500.000 fotografias para terminares LOLOL.
Abraço,
O Repórter Alentejano
Belas imagens deste tempo de Outono e um video que gosto muito.
O nosso amigo escreveu a letra em inglês eu deixo a tradução:
Quem pode dizer
aonde vai a estrada ?
Para onde vão os dias ?
Só o tempo
E quem pode dizer
se o seu amor crescerá
conforme seu coração quiser ?
Só o tempo
Quem pode dizer
porque seu coração suspira
conforme seu coração flutua ?
Só o tempo
E quem pode dizer
porque seu coração chora
quando seu amor morre?
Só o tempo
Quem pode dizer
quando os caminhos
se cruzam
que o amor deve estar
em seu coração ?
E quem pode dizer
quando o dia termina
se a noite guarda
todo o seu coração ?
se a noite guarda
todo o seu coração
Quem pode dizer
se o seu amor crescerá
conforme seu coração quiser ?
Só o tempo
E quem pode dizer
aonde vai a estrada ?
Para onde vão os dias ?
Só o tempo
Quem sabe - Só o tempo
Quem sabe - Só o tempo
Beijinhos grandes
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